Gerenciando tarefas com o Bullet Journal
Eu tenho uma memória de peixe por isso não confio em deixar meus compromissos a mercê do esquecimento. Talvez por isso eu me tornei fanático por produtividade e vivo testando formas de ser mais efetivo na organização de tarefas, anotações, calendários, etc.
Por um bom tempo usei a metodologia conhecida como “Matriz de Eisenhower”, primeiro com o Trello e mais recentemente com o Wunderlist. Fui bem efetivo usando esse conceito mas com o passar dos meses as minhas listas, principalmente a “Importante, Não Urgente” começaram a ficar enormes e isso gera um certo desânimo.
Em uma das passagens pelo Medium encontrei um post sobre o “Bullet Journal” e comecei a pesquisar mais detalhes. À primeira vista me pareceu um retrocesso usar papel e caneta pois existem vários aplicativos legais para iPhone/Mac/Web. Confesso que a primeira vez que tentei usar não deu muito certo pois faltou um pouco de compromisso da minha parte. Mas em Janeiro comecei a testar novamente e estou gostando bastante do resultado.
Existem vários posts explicando como configurar e usar um BuJo (apelido da técnica), então não vou repetir isso aqui e deixo a dica do post que eu usei: Bullet Journal — Um Guia Para Iniciantes. A única mudança que eu fiz foi manter o foco nas tarefas e não usar o BuJo para anotação de ideias ou outros rascunhos. Para isso eu uso outras ferramentas como o Simplenote (mas também estou prestes a mudar essa ferramenta e devo escrever outro post…)
Com o BuJo eu consegui criar uma rotina de todo dia, antes de sair do trabalho, revisar tudo o que eu fiz durante o dia, o que eu não consegui fazer, etc. Assim eu começo cada novo dia com uma lista inicial do que trabalhar e conforme novas tarefas vão surgindo eu vou anotando elas, marcando as finalizadas. O fato de ter uma lista do que foi realizado todos os dias, semanas e meses também ajuda a manter o ânimo graças a sensação de evolução. Ter um espaço “limitado” para anotar as tarefas também faz pensar o que pode ser delegado ou postergado, similar ao que se propõe a Matriz de Eisenhower. Caso eu lembre de algo novo em algum momento que eu esteja longe do papel/caneta eu uso o Wunderlist, e-mail ou Reminders para anotar temporariamente e assim que eu posso eu anoto no BuJo para seguir o fluxo.
Como tudo na vida, usar uma metodologia para gerenciar suas tarefas, seja BuJo, GTD, Pomodoro, etc, necessita de um pouco de comprometimento, mas o resultado sempre é válido.
Usa o BuJo ou outra metodologia? Compartilhe suas experiências!